quinta-feira, 23 de julho de 2009
"...e eu tenho um problema"
Venho, pois, através dessa, criar e estabelecer a irmandade conhecida como Conquistadores Anônimos.
Não, não falo de um clubinho para que Napoleão, Alexandre, César e Genghis Khan possam se reunir toda quarta-feira à noite depois do trabalho para sentar e comentar, com lágrimas nos olhos, quandos soldados inimigos deceparam, fuzilaram, mandaram decepar ou mandaram fuzilar no último trimestre.
Esse é um grupo para pessoas como eu e você. Anormais. Que estremecem quando ouvem aquele *po-con*, acompanhado de uma caixinha cinza que aparece assim, de repente, centralizada na parte de baixo da tela ou no cantinho superior direito, contendo uma linha de texto e um valor numérico acompanado da letra "G", assim mesmo, majestosa, em caixa alta. E que se irritam quando percebem que isso aconteceu porque um "amigo" entrou online.
Se fosse amigo, não faria você sofrer assim. Faria?
Lá tentamos deixar de lado a crença de que não existe jogo bom. Existe jogo lucrativo. Gamerscore por hora. PELO MENOS cem pontos na primeira sentada, ou a tremedeira não passa.
Nesse lugar incrível, profissionais altamente treinados ensinam que Avatar: The Burning Earth é uma tentação perigosa - porta de entrada para substâncias mais perigosas. E que não vale a pena imprimir 50 páginas daquele tópico de fórum que explica, passo a passo, como destravar todas as 276 cores, armas e cabelos daquele RPG coreano cujos personagens tem cabeças três vezes a largura dos seus troncos. E tem um simulador de relacionamentos.
Com cartas.
Enfim, uma irmandade para procurar apoio quando seus entes queridos não sabem o que fazer. Só não aceitamos jogadores de World of Warcraft. Para esses recomendamos eutanásia.
Aceitamos novos inscritos.
Fernando Mucioli, diretor-sócio-fundador.
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Um comentário:
Meu caso é um pouco diferente mas, enfim, conte comigo.
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