Antes de começar mais esse relato emocionante, devo aqui cometer uma gafe terrível. Uma das pessoas que acompanhou a mim e à patroa em nossa ida ao cinema semana passa tem blog sim senhor. Então tá cá corrigido o erro, mestre Oro. Perdona.
Dia #1.5
Um detalhe importante do primeiro dia de aventuras emocionantes no mundo de Final Fantasy XI é que nele eu consegui, depois de muito esforço e desespero, travar minha primeira batalha. E acho que é exatamente aqui que vou fazer meu primeiro elogio de pé e ao som de palmas ao glorioso MMORPG da Ênix Quadrada.
Explico agora porque tanta euforia, e porque acho que essas pelejas virtuais são as mais geniais do universo: elas são automáticas.
Você seleciona o bicho, manda atacar, e assiste o seu boneco e a criatura-alvo (ah, Magic) se espancando até a morte. É lindo, é rápido, é prático. Nada de flicar clicando que nem um retardado. Esse é o primeiro jogo, em meu conhecimento, a assumir que batalha de RPG online é chato pra cacete e tentar transformar o processo em algo não tão dolorosamente maçante.
Dito isso, é bom também esclarecer que o papel do infeliz atrás do declado é gerenciar a batalha. Tem um menuzinho, a la Final Fantasy mesmo, que você usa pra selecionar itens, ativar aquela magia marota ou mandar o seu (ou, no caso, meu) gigante peludo e musculoso sair correndo como uma menininha. Ainda que gigante, peluda e musculosa.
Babinha pegar os primeiros níveis. Ah, mas se essa facilidade continuasse...
Dia #02
Já em companhia do bravo, bravo Dukkturr (que já estava presente na malhação de minhocas e vespas mencionada acima), saí em busca de aventura. Mais especificamente de coisas para matar, itens para pilhar e experiência para ganhar. Isso, num MMORPG, geralmente significa ir atrás de alguma Quest. E tentar achar uma dessas me deixou com saudade de World of Warcraft por um simples motivo.
O JOGO TE MOSTRA ONDE AS QUESTS ESTÃO. É pedir muito pra esses cornos não esconderem as missões em NPCs genéricos que se sobressaem tanto quanto um protozoázio em rota de colisão com o Sol?
Enfim.
Depois de muito vagar pelas ruas de Bastok - ruas bem bonitas, por sinal - conseguimos arranjar um infeliz que nos desse o que fazer. "Vá até aquela mina ali e pegue um documento com Sr.Fulano, Minerador Feliz". "Justo", pensamos eu e o destemido (porém diminuto) Dukkturr. "Não deve ser muito difícil" - mesmo porque foi exatamente isso que nosso contratante falou.
Sem delongas - nem equipamentos, nem itens, nem nada que se assemelhasse com algo útil para garantir que voltássemos vivos - rumamos para a tal caverninha, e tão logo entramos já começou a sentação de porrada na fauna local, em grande parte composta de morcegos. Como se mata morcegos com socos? Eu não sei.
Caverna grande, semideserta e razoavelmente ameaçadora: nada mais do que o esperado para dois aventureiros iniciantes e cheios de vida. E estava indo muito bem, eu juro que estava.
Até que numa curva ou corredor da vida, entramos numa sala sem saída. "Ok, sem problemas. A gente dá uma olhadinha e sai de finininho sem cutucar bicho nenhum, porque já são quase duas da manhã e a gente só quer terminar essa porcaria dessa quest". Aí, já no caminho de volta, percebi que tinha uma ameba me atacando. Uma ameba.
Tentei correr - use os parágrafos anteriores para ter referência de como eu corri - mas a ameba que andava na velocidade da luz continou me atacando, aparentemente com golpes psíquicos. Parei e pensei: "encher esse organismo unicelular de porrada". E Dukkturr, corajoso que é, veio me ajudar.
Aproximadamente 7,6 segundos depois estávamos os dois mortos.
Fui dormir, dessa vez sem mandar a Square Enix tomar no cu.
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2 comentários:
Seu personagem de nome complicado deveria se chamar "FAGBALLS" e você sabe disso. Fora isso, apenas uma questão, FF XI não é pago??
Hahah ri mto da ameba na velocidade da luz. XP
Nunca subestime uma ameba, principalmente na primeira quest de um rpg, não importa qual seja!
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